Saúde alerta para aumento da coqueluche no RJ: 2024 já tem 34 casos, ante 8 em todo o ano passado

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) emitiu um alerta sobre o aumento da incidência da coqueluche no RJ. Este ano, com dados colhidos até a última quinta-feira (4), já são 34 casos. Em todo o ano passado, houve 8 confirmações. E 2023 e 2022 não tiveram registros da doença.

Segundo a secretária Claudia Mello, a doença está A doença tem atacado mais crianças e adolescentes.

“Temos notado um aumento importante no número de casos de coqueluche, principalmente, em crianças e adolescentes de 10 a 19 anos. Por isso, reforçamos a necessidade de o público-alvo ser vacinado com todas as doses de reforço para garantir a imunização necessária contra a doença”, destacou a secretária.

O que é a coqueluche

A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, de alta transmissibilidade, que compromete o aparelho respiratório — especialmente a traqueia e os brônquios — e se caracteriza por espasmos de tosse seca.

Os sintomas são caracterizados por febre, mal-estar geral, coriza e tosse seca.

A transmissão acontece, principalmente, pelo contato direto entre a pessoa doente e a pessoa suscetível, por meio de gotículas de secreção da orofaringe (projeção da boca na faringe) eliminadas durante a fala, a tosse e o espirro.

O diagnóstico é realizado por meio de exames laboratoriais, solicitados pela equipe médica responsável.

Como se imunizar

A população pode se imunizar com as seguintes vacinas:

  • Pentavalente: obrigatória para bebês de 2, 4 e 6 meses;
  • DTP: destinada a crianças de 15 meses e 4 anos;
  • dTpa Adulto: recomendada a gestantes e puérperas, profissionais de saúde, parteiras tradicionais e estagiários da saúde, que atuam em maternidades e unidades de internação neonatal.

 

Segundo a SES, os três imunizantes estão com a meta abaixo da cobertura vacinal de 2023.

  • Pentavalente: deveria estar com 95%, mas está em 72,21%;
  • DTP: deveria estar com 95%, mas está em 72,26%;
  • dTpa Adulto: deveria estar com 100%, mas está em 52,51%.

 

A secretaria orienta que o público-alvo procure as unidades de saúde em seus municípios para evitar a infecção com a coqueluche.

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