Rio se credencia como Capital Mundial do Mar
e pauta a COP30 com entrega de dossiê sobre Oceanos
Como um farol, durante cinco dias trouxe à luz reflexiva para os oceanos e sua urgente vulnerabilidade ambiental. Como uma bússola, durante cinco dias o Rio Ocean Week indicou caminhos navegáveis para salvar os mares e traçar rotas sustentáveis de explorar seu imenso potencial econômico.
Ancorado no Museu do Amanhã erguido em um antigo píer do Porto Maravilha, o evento contou com a presença de especialistas renomados, como o ativista canadense Paul Watson, cofundador do Greenpeace. A estimativa é de que tenha reunido mais de 2,5 mil visitantes atraídos por dezenas de atividades gratuitas.
Organizado pela Cátedra UNESCO, o Rio Ocean Week contou com 12 painéis distribuídos nos eixos temáticos:”Economia Azul” – “Perspectivas e Oportunidades”- “Poluição, Degradação e Conservação” e “Cultura Oceânica”. Entre as atrações, visitas a dois navios oceanográficos ancorados na Baía de Guanabara.
A Semana do Oceano passou com nota 10 em duas provas de fogo. A primeira foi servir de pauta para as discussões na COP30, entregando um dossiê marinho global pata os líderes mundiais, cientistas e ambientalistas que estarão reunidos entre 10 e 21 de novembro em Belém.
O segundo teste foi provar seu potencial e ensaiar para assumir o papel de Capital Mundial do Mar à partir de 2027 quando passa a sediar as reuniões anuais da Conferência da Década do Oceano, promovida pela ONU.
Com o Rio Ocean Week, o Rio de Janeiro consolida sua posição como um dos principais centros de discussão sobre a sustentabilidade do oceano. O evento foi considerado o maior movimento sobre cultura marinha, demonstrando o compromisso da cidade com a proteção desse bioma tão mal tratado.

