9 de setembro de 2025
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Réus por envolvimento na execução de médicos na Barra começam a ser julgados nesta segunda

A Justiça do Rio realizará, nesta segunda-feira (8), a primeira audiência de instrução e julgamento sobre amorte de três médicos em um quiosque da Barra da Tijuca, em outubro de 2023. A sessão está marcada para às 16h, na 2ª Vara Criminal do TJRJ.
Ao todo, cinco criminosos são réus no processo, mas apenas Francisco Glauber Costa de Oliveira, conhecido como GL, foi preso. Os outros são: Edgar Alves de Andrade, o Doca; Carlos da Costa Neves, o Gadernal; Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, o BMW; e  Giovanni Oliveira Vieira.

Giovanni é apontado como o “batedor” dos executores por observar de moto a movimentação de viaturas policiais durante o percurso, evitando que os comparsas fossem abordados. Em 5 de agosto deste ano, a Justiça negou seu pedido de revogação da prisão preventiva.

“Doca” é considerado um dos líderes do Comando Vermelho (CV) e chefe do tráfico do Complexo da Penha. Investigações apontam que Gadernal seria seu comparsa. Já BMW, pertencente a mesma facção, é suspeito de estar à frente da guerra entre traficantes e milicianos pelas comunidades Gardênia Azul e Rio das Pedras, na Zona Oeste. Ele também é investigado também por integrar um grupo de extermínio conhecido como “Equipe Sombra”, que ficava baseado na Cidade de Deus.

Relembre o caso

Em 5 de outubro de 2023, os médicos Marcos de Andrade Corsato, de 62 anos; Perseu Ribeiro Almeida, de 33; Diego Ralf de Souza Bomfim, de 35; e Daniel Sonnewend Proença, de 32, que participavam de um congresso de ortopedia no Rio, estavam em um quiosque em frente ao hotel onde acontecia o evento, na Barra da Tijuca, quando foram atacados pelos criminosos.

Perseu levou cinco tiros: dois de raspão na mão e no braço, um na mão direita, um no peito que perfurou o pulmão, e outro na barriga que atingiu o fígado. Diego foi atingido por oito disparos, incluindo ferimentos nas costas, peito e trapézio. Marcos de Andrade foi alvejado por seis tiros, dois deles na cabeça.
O único sobrevivente, Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, foi atingido por 14 disparos e conseguiu escapar com vida.
A quadrilha teria confundido Perseu com o chefe da milícia de Rio das Pedras, Taillon de Alcântara Pereira Barbosa. No dia seguinte, corpos de quatro suspeitos de terem realizado o ataque foram encontrados em dois carros em pontos diferentes da Zona Oeste.

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