Polícia Civil realiza operação em três estados contra organização criminosa especializada em fraudes bancárias e lavagem de dinheiro

Agentes cumprem 40 mandados de busca e apreensão no Rio, São Paulo e Ceará

 

O Governo do Estado, por meio da Polícia Civil, realiza, nesta quinta-feira (21/08), operação para desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes bancárias e lavagem de dinheiro. A ação é da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), em conjunto com o Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), além da participação das polícias de São Paulo e Ceará. Os agentes cumprem 40 mandados de busca e apreensão nos três estados e foi solicitado à Justiça o bloqueio de bens no valor de R$ 6 milhões.

– A integração com as polícias de outros estados é fundamental para agirmos com mais eficiência no enfrentamento às organizações criminosas que insistem em aplicar golpes contra a população. Essa operação mostra que não haverá espaço para a impunidade: estamos asfixiando financeiramente essas quadrilhas, com bloqueios de bens e valores ilícitos, para enfraquecer o poder econômico do crime e proteger os cidadãos – destacou o governador Cláudio Castro.

As investigações apontaram que a organização atuava simultaneamente em três frentes criminosas. De acordo com os agentes, a primeira célula do grupo era responsável pelas fraudes bancárias. Seus integrantes compareciam a agências com documentos falsificados, contendo dados reais de empresas e sócios legítimos, e retiravam talões de cheques emergenciais em nome de firmas lesadas.

Outra parte do grupo era responsável por invasões de dispositivos eletrônicos. O grupo se especializou em invadir celulares e aplicativos bancários, promovendo transferências eletrônicas ilícitas para contas controladas pela organização. Alguns desses aparelhos eram provenientes de roubos e furtos, sendo levados ao interior de comunidades, onde eram desbloqueados para possibilitar o acesso a aplicativos financeiros e novas movimentações fraudulentas.

A organização também criava boletos fraudulentos, induzindo as vítimas a acreditarem que quitavam obrigações legítimas. Ao realizarem o pagamento, constatavam que os valores eram direcionados a contas vinculadas ao grupo criminoso, ampliando os ganhos ilícitos e alimentando o esquema de lavagem de capitais.

As investigações também revelaram que os principais integrantes do grupo possuem antecedentes criminais, com passagens por estelionato, receptação e diversos crimes patrimoniais.

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