Ônibus é incendiado em ataque de criminosos na Penha
Um ônibus foi incendiado por criminosos, na noite desta quarta-feira (3), no bairro da Penha, na Zona Norte do Rio. O ataque aconteceu na Avenida Lobo Júnior e as chamas destruíram o coletivo, que fazia a linha 497 Penha x Laranjeiras. Em vídeos que circulam nas redes sociais mostram que o fogo consumiu o veículo e formou uma grande coluna de fumaça, e moradores relataram que houve um explosão no local.
De acordo com relatos nas redes sociais, os incêndio teria sido provocado por dois homens em uma motocicleta. Em vídeos compartilhados, moradores do bairro aparecem na rua assustados com as chamas, que se espelharam rapidamente. Um homem chega a dizer que se espantou com o barulho de explosão. “A Penha não é para qualquer um, não. A Penha sendo Penha”, ironiza. Confira abaixo.
Ainda não há informações sobre a motivação do crime. Segundo o Corpo de Bombeiros, o quartel da Penha foi acionado às 22h46 e conseguiu controlar o fogo, que não deixou vítimas. O Rio Ônibus afirmou que houve incêndio criminoso no coletivo e que fez contato com autoridades de segurança. A Polícia Militar informou que não houve acionamento. Procurada, a Polícia Civil ainda não se manifestou sobre o caso.
Operação tem barricadas de ônibus e tiroteio na Zona Oeste
Nesta quinta-feira (4), uma operação das polícias Civil e Militar para prender dois traficantes do Terceiro Comando Puro (TCP) provocou um intenso tiroteio, na Vila Aliança e Senador Camará, na Zona Oeste. Ao menos seis ônibus foram usados pelos bandidos da região como barricadas. Dois homens acabaram presos em flagrante enquanto tentavam sequestrar outros coletivos na Estrada do Taquaral.
Por conta do confronto, a circulação de trens também foi afetada e as estações de Senador Camará, Santíssimo e Augusto Vasconcelos precisaram ser fechadas. Os alvos da ação são bandidos envolvidos na morte da Sther Barroso dos Santos, de 22 anos, brutalmente espancada ao deixar um baile funk, na comunidade da Coreia, em Senador Camará, em agosto. Na ocasião, a vítima se recusou a ter relações sexuais com o criminoso Bruno da Silva Loureiro, conhecido como Coronel, e também foi estuprada e assassinada.