Município de Porto Real realiza estudo sobre viabilização de política pioneira de atendimento a pessoas com autismo
Foi realizada no Hospital Municipal na segunda, 15, a apresentação de um estudo técnico sobre uma política pioneira de atendimento a crianças com
Transtorno do Espectro Autista (TEA), que precisam realizar cirurgias ou pequenos procedimentos hospitalares. A metodologia, denominada Protocolo Zero, está alinhada em legislações federais como a 12.764/2012 (Lei Berenice Piana), 13.146/2015 (Lei Brasileira de Inclusão) e 13.977/2020 (Lei Romeo Mion), que asseguram prioridade e atendimento especializado às pessoas com TEA. O estudo foi apresentado pelo presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Com Deficiência, Léo Campos.
“O nome Protocolo Zero simboliza o objetivo do Hospital em assegurar: zero espera, zero barreiras e zero estresse. Assim, o intuito é que cada criança autista receba atendimento imediato, acolhedor e previsível, desde a chegada até à alta. O Protocolo Zero estabelece um fluxo diferenciado, com entrada prioritária, equipe treinada, ambiente sensorialmente adaptado e comunicação clara com a família”, explicou o presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Com Deficiência, Léo Campos que ainda enfatizou a importância do Protocolo Zero no aprimoramento dos serviços prestados à pessoa com autismo. “A empatia é o primeiro passo de qualquer atendimento hospitalar e reforça o compromisso de Porto Real com a inclusão, a dignidade e a humanização da saúde pública”, concluiu Léo.
Após a reunião ficou definido que uma equipe de profissionais de saúde irá avaliar o estudo técnico, verificando as possibilidades de aplicação
da metodologia de atendimento no fluxo do Hospital Municipal. Um novo encontro ficou definido para o próximo mês de janeiro.

