Morre Serginho do Pandeiro, ilustre passista da Mangueira
O passista Sérgio Murilo Rosa, o Serginho do Pandeiro, morreu aos 63 anos, na manhã desta quinta-feira (30), depois de sofrer um infarto. A informação foi divulgada pela Mangueira, escola aonde Serginho chegou no carnaval de 1989.
Em nota, a agremiação lamentou o falecimento de um dos seus passistas mais brilhantes.
“Sérgio Murilo Rosa, nome de batismo, chegou na escola no carnaval de 1989 – Trinca de Reis – e eternizou seu nome na verde e rosa com seu inseparável pandeiro. A Mangueira, em nome da presidenta Guanayra Firmino e sua diretoria lamentam a morte e deseja força para família e os amigos neste momento. Serginho do Pandeiro brilhará sempre no céu verde e rosa!”.
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O sepultamento está marcado para esta sexta-feira (1º) no Cemitério e Crematório Vertical Memorial do Rio, em Cordovil, Zona Norte do Rio. O início do velório está previsto para 13h30, com sepultamento às 16h.
Serginho passou 30 carnavais na Mangueira, sempre destaque no palco suspenso que passava pela avenida. Com talento e elegância, ele dava piruetas e fazia acrobacias.
“Serginho do Pandeiro era a essência do passista tradicional, daquele folião que driblava o ar com seus movimentos de pernas alongadas que tinha, da forma mais tradicional nesse elemento importante na cultura do samba”, destaca Carlinhos de Jesus.
O sambista aprendeu a tocar com seu pai Mica, um dos ases do pandeiro da Mangueira. ainda criança ensaiava 6 horas seguidas usando uma lata de goiabada.
Serginho era admirado não só na Mangueira, mas por sambistas de outras escolas.
“Um grande ídolo para mim, uma grande referência. Serginho sempre me deu muitos conselhos, me elogiava quando a gente se encontrava. Sou fã e sempre serei”, afirma Carlinhos do Salgueiro.