Morre o jornalista Jourdan Amóra
O jornalismo fluminense perdeu uma de suas vozes mais marcantes. Jourdan Amóra, diretor do tradicional jornal A Tribuna, morreu neste domingo (19), aos 87 anos, no Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), onde estava internado há cerca de duas semanas.
O jornalismo fluminense perdeu uma de suas vozes mais marcantes. Jourdan Amóra, diretor do tradicional jornal A Tribuna, morreu neste domingo (19), aos 87 anos, no Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), onde estava internado há cerca de duas semanas.
A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos. Em homenagem à sua trajetória, a Prefeitura de Niterói decretou luto oficial de três dias.
Um símbolo do jornalismo niteroiense
Nascido em Araçuaí, no norte de Minas Gerais, e criado em Niterói, Jourdan Norton Wellington de Barros Amóra dedicou sua vida à notícia. Apaixonado pelo ofício, foi repórter, editor e empresário, tendo o jornalismo como vocação e missão.
Iniciou a carreira nos anos 1950, escrevendo para os jornais A Palavra, Diário do Povo e Diário do Comércio, além de colaborar com as sucursais fluminenses de Última Hora, Diário Carioca e Jornal do Brasil.
Em 1965, comprou o jornal A Tribuna, modernizou o veículo, ampliou a tiragem e formou gerações de jornalistas. Sob sua liderança, o jornal se consolidou como um dos mais influentes e respeitados do estado do Rio de Janeiro.