Moraes autoriza visitas de Nikolas Ferreira e Magno Malta a Jair Bolsonaro
Ministro também autorizou visitas dos deputados federais Alfredo Gaspar (relator da CPI do INSS), Marcel Van Hattem (Novo-RS), e da influenciadora Bárbara Destefani
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, autorizou nesta terça-feira, 11, que o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o senador Magno Malta (PL-ES) visitem o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está em prisão domiciliar desde agosto deste ano.
Na decisão, foram definidas datas específicas para os encontros, o senador Magno Malta poderá visitar Bolsonaro no dia 18 de novembro, enquanto Nikolas Ferreira está autorizado a encontrá-lo no dia 21 deste mês, ambos no período entre 9h e 18h.
“Ressalto que todas as visitas devem observar as determinações legais e judiciais anteriormente fixadas. Nos termos da decisão, serão realizadas vistorias nos habitáculos e porta-malas de todos os veículos que saírem da residência do réu”, destacou Moraes.
Além de Nikolas Ferreira e Magno Malta, Moraes também autorizou visitas dos deputados federais Alfredo Gaspar (relator da CPI do INSS), Marcel Van Hattem (Novo-RS), e da influenciadora Bárbara Destefani. O ex-ministro de Minas e Energia Adolfo Sachsida, que integrou a equipe econômica de Paulo Guedes no Ministério da Fazenda, também recebeu autorização para a visita.
Anteriormente, o deputado Alfredo Gaspar já havia obtido permissão para visitar Bolsonaro, mas decidiu recusar o convite.
“Recebi autorização do ministro Alexandre de Moraes para visitar o ex-presidente Bolsonaro, a quem tenho minha solidariedade, respeito e consideração. Decidi declinar, em respeito à função que exerço como relator da CPMI do INSS e para evitar qualquer questionamento sobre minha atuação”, escreveu o parlamentar em sua conta no X (antigo Twitter).
“Meu foco segue firme em concluir os trabalhos da Comissão e defender os aposentados do Brasil. Assim que essa missão for concluída, pretendo solicitar a realização da visita ao ex-presidente Bolsonaro”, completou.
Além da prisão domiciliar, o ex-presidente foi condenado pela Primeira Turma do STF a 27 anos e três meses de prisão por liderar uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

