3 de novembro de 2025
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Megaoperação com 121 mortos: Alexandre de Moraes e Claudio Castro se reunem no Rio

Audiência ocorre no âmbito da ADPF das Favelas, que monitora a letalidade policial no estado.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e o governador Claudio Castro se reuniram no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), no Centro do Rio. Os dois chegaram ao local de helicóptero. A audiência de Moraes com Castro ocorreu no âmbito da ADPF das Favelas, que monitora a letalidade policial no estado. Na semana passada, uma megaoperação policial no Complexo do Alemão e da Penha deixou ao menos 121 mortos. Na avaliação de integrantes do Supremo, a reunião serve para cobrar o cumprimento das diretrizes estabelecidas pelo Corte quanto às ações policiais. A reunião aconteceu a portas fechadas e durou cerca de 2 horas e meia.

Também participaram do encontro o secretário de Segurança, Victor Santos; o secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes; o secretário da Polícia Civil, Felipe Curi; o diretor da Superintendência-Geral de Polícia Técnica Científica, Waldyr Ramos; o secretário de Polícia Judicial, Marcelo Schettini; o assessor do ministro Alexandre de Moraes, Wellington Macedo; o diretor do Instituto Médico-Legal, André Luís Medeiro; o procurador-geral do Estado, Renan Miguel Saad; e o representante do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Antonio Edilio.

A assessoria de imprensa do STF afirmou que só foram autorizados a participar da agenda os nomes que constavam no despacho que convocou a audiência. Membros do STF também relatam que é praxe que os nomes dos participantes de agendas como essa sejam aprovados pelos magistrados. Segundo a colunista Bela Megale, Edilio foi o único que ficou fora do despacho e que foi autorizado a estar na agenda.

Após a reunião, Moraes e Castro almoçaram no Palácio Guanabara, em Laranjeiras. Em seguida, o ministro foi de helicóptero para o Tribunal de Justiça do estado, no Centro.

Na semana passada, Moraes determinou a preservação e a documentação integral de todos os elementos materiais relacionados à operação policial mais letal da história do Rio. Moraes estipulou ainda a conservação das perícias e a manutenção das respectivas cadeias de custódia. A medida atendeu a uma solicitação da Defensoria Pública da União (DPU).

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