Mandante do assassinato de jovem em Sepetiba é identificada
Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário, atual mulher do ex-marido da vítima, queria obter a guarda da enteada. Disque Denúncia publicou cartaz solicitando informações
Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário, de 22 anos, foi apontada, nesta terça-feira (11), como mandante do assassinato de Laís de Oliveira Gomes Pereira, de 24 anos, morta com um tiro na nuca, na frente do filho de 1 ano e 8 meses, em Sepetiba, na Zona Oeste. Ela é a atual companheira do ex-marido de Laís e tentava obter a guarda da outra filha da vítima, de 4 anos. O Disque Denúncia (2253-1177) divulgou um cartaz pedindo informações sobre a localização da mulher, contra quem há um mandado de prisão temporária, expedido pelo plantão judiciário do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), pelo crime de homicídio qualificado.
De acordo com a Polícia Civil, Gabrielle arquitetou o plano criminoso com o objetivo de obter a guarda exclusiva da filha mais velha da vítima. Gabrielle demonstrava comportamento possessivo em relação à criança e ofereceu cerca de R$ 20 mil para que Davi e Erick executassem a vítima. A dupla já está presa, e Davi, responsável pelos disparos, foi transferido nesta terça da sede da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) – a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) ainda não divulgou o presídio de destino. A especializada segue com as investigações para prender os demais envolvidos e concluir o inquérito policial.
Nas redes sociais, Gabrielle agia como a mãe da filha de Laís. Segundo relatos, ela fazia uma espécie de competição e rivalizava o relacionamento das duas, inclusive com festas de aniversário. De acordo com o delegado Robinson Gomes, responsável pelo caso, Gabrielle chegou a entrar com um pedido de guarda exclusiva, que não foi atendido pela Justiça.
“Em princípio, Gabrielle e Laís tinham uma relação amistosa, mas a Gabrielle revelava para as amigas que tinha ódio da Laís e que realmente queria matá-la. O maior indício do envolvimento foi o depoimento do irmão da vítima, que suspeitava dela. A partir daí, tínhamos duas vertentes: a Gabrielle como mandante ou o ex-marido da Laís”, afirmou o delegado.

