31 de outubro de 2025
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‘Japinha do CV’, também conhecida como ‘Penélope’, está entre os mortos na megaoperação

Integrante da quadrilha do chefe do tráfico Edgard Alves Andrade, o ‘Doca’ ou ‘Urso’, ela foi atingida com um tiro de fuzil na cabeça durante confronto

Uma mulher conhecida como “Japinha do CV”, “Penélope” e até mesmo “musa do crime”, está entre os 121 mortos na megaoperação nos complexos da Penha e Alemão, na Zona Norte, que aconteceu na última terça-feira (28). Integrante da quadrilha do chefe do tráfico Edgard Alves Andrade, o “Doca” ou “Urso”, a jovem foi atingida com um tiro de fuzil na cabeça durante confronto com as forças de segurança.

Penélope, que ainda não teve o nome divulgado, teve o rosto desconfigurado. Em imagens que circulam nas redes sociais, é possível ver que ela estava com roupa camuflada, colete balístico e compartimentos para carregadores de fuzil.

Nas redes sociais, ela costumava postar fotos ostentando armas e roupas militares. Na descrição do perfil, Penélope ainda tinha um emoji de urso, em alusão ao chefe do tráfico da Penha.

Com a repercussão do caso, a irmã dela chegou a fazer uma publicação pedindo a não divulgação de imagens do corpo: “Irmã dela aqui, gente. Parem de postar foto da Penélope morta. Isso é muito triste para nós que somos familiares. Obrigada a todos que estão mandando mensagem de carinho e força para nós”.
Operação mais letal da história
A megaoperação nos Complexos do Alemão e da Penha já registrou 121 mortos. A informação foi divulgada em coletiva na Cidade da Polícia, nesta quarta-feira (28). A ação já havia se tornado a mais letal do estado e, com os dados, virou a maior da história do Brasil. Segundo o balanço das forças de segurança, 58 pessoas morreram nesta terça-feira (28), dia da operação. Entre elas estavam 54 suspeitos e quatro policiais.
Nesta quarta, 63 corpos já foram encontrados em uma área de mata da Vacaria, na Serra da Misericórdia, onde aconteceram os principais confrontos entre as forças de segurança e traficantes. Moradores levaram todos os cadáveres até a Praça São Lucas, no Complexo da Penha.
O número de óbitos oficiais ainda pode crescer, pois as buscas continuam na região.

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