Japeri: Cinema inclusivo leva alegria e emoção às famílias de Nova Belém
O sábado foi de pura alegria, diversão e inclusão em Nova Belém. O bairro recebeu o projeto de cinema inclusivo trazido pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da deputada licenciada e secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Rosangela Gomes, em parceria com o Instituto Qtal e apoio da Prefeitura de Japeri.
O projeto proporcionou duas sessões do filme Lilo & Stitch, com uma proposta especial: uma exibição interativa e acessível, pensada para acolher todas as crianças. Durante as sessões, não faltaram risadas, encantamento e emoção. O filme contou com recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência visual, garantindo que todos pudessem acompanhar cada detalhe da história. Além disso, pipoca e refrigerante foram distribuídos gratuitamente, tornando o momento ainda mais especial para as famílias presentes.
A prefeita Fernanda Ontiveros participou do evento ao lado da secretária Rosangela Gomes, que destacou a importância de iniciativas que unem cultura, lazer e inclusão. “Quando eu era criança, eu não tinha acesso ao cinema por conta das minhas condições. E hoje, ao olhar para muitas famílias que também não têm a oportunidade de levar seus filhos, vejo o quanto esse tipo de projeto é importante. O cinema é um espaço de encantamento, e trazer essa experiência para dentro das comunidades, com acessibilidade para quem mais precisa, é algo transformador”, afirmou Rosangela Gomes.
Para a prefeita Fernanda Ontiveros, o momento reforça o compromisso da gestão com a inclusão e o bem-estar das famílias japerienses. “A alegria das crianças é o que mais nos motiva. A acessibilidade é um direito, e ver esse espaço sendo ocupado por tantas famílias é a prova de que estamos no caminho certo: o de uma cidade mais humana, inclusiva e feliz”.
Entre os depoimentos emocionantes, Elaine Marcatte, moradora de Nova Belém, fez questão de expressar sua gratidão. Mãe de Maria Eduarda, de 14 anos, que teve meningite encefálica aos 3 anos e perdeu parte dos movimentos e a fala, ela contou como a filha se encantou com o momento.
“Foi maravilhoso. Eu não tenho acessibilidade nenhuma para levar minha filha ao cinema, principalmente por causa do transporte, ela usa cadeira de rodas e fica muito difícil eu levá-la sozinha. Hoje estou muito feliz em ver ela alegre, vidrada no filme”, disse emocionada.
A pequena Ana Clara Rodrigues, de 8 anos, também viveu um dia inesquecível ao lado dos irmãos e da mãe. Com um sorriso no rosto e pipoca nas mãos, ela resumiu o sentimento de muitas crianças presentes. “Eu gostei muito! Comi muita pipoca e quero que venham outros filmes aqui. Foi muito legal!”, contou animada.
O evento encerrou com aplausos e muitos sorrisos, prova de que pequenas ações podem gerar grandes transformações, especialmente quando unem amor, empatia e compromisso com a acessibilidade.
