Inflação de 2025 ficará abaixo do teto da meta, em 4,46%
Boletim Focus manteve previsão de PIB fechando 2025 em 2,16%, diz BC
Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todas riquezas produzidas no país), o mercado manteve as projeções registradas nas semanas anteriores, de crescimento de 2,16% em 2025; de 1,78% em 2026; e de 1,88% em 2027.
Foi, portanto, a primeira vez, em oito meses, que o patamar apresentado ficou abaixo da casa de 5%.
No entanto, o Copom não descarta a possibilidade de voltar a elevar os juros “caso julgue apropriado”.
Em nota, o BC informou que o ambiente externo se mantém incerto por causa da conjuntura e da política econômica nos Estados Unidos, com reflexos nas condições financeiras globais.
Já no Brasil, a autarquia destacou que a inflação continua acima do centro da meta (3%), apesar da desaceleração da atividade econômica, o que indica que os juros continuarão alto por bastante tempo.
A estimativa dos analistas de mercado é, há 22 semanas, de que a Selic encerre 2025 em 15% ao ano. No entanto, foi revista para baixo nas projeções para 2026, passando dos 12,25% projetados nas semanas anteriores, para 12% nesta edição do boletim. Para 2027, as projeções estão estáveis, em 10,50%.
Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida; e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Os bancos ainda consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.
Quando a taxa Selic é reduzida, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
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