22 de setembro de 2025
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Governo do Estado reforça a importância da vacinação de jovens contra o HPV

Secretaria de Estado de Saúde ampliou temporariamente o público-alvo para não imunizados entre 15 a 19 anos
 


O Governo do Estado reforça o chamado para que adolescentes e jovens tomem a vacina contra o HPV (Papilomavírus Humano). O convite da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) é destinado aos que têm entre 15 e 19 anos, que ainda não foram imunizados. O público-alvo foi ampliado temporariamente porque a cobertura está abaixo da meta. Das mais de 520 mil pessoas nessa faixa etária, apenas 7.999 (1,54%) buscaram a proteção contra a doença, que, em casos mais graves, pode causar câncer.

A meta do Estado é vacinar, até dezembro deste ano, 90% desse novo público. Pelo Calendário Nacional de Vacinação, o imunizante é normalmente destinado para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. O HPV – especificamente os tipos 16 e tipo 18 – está envolvido em quase 100% dos casos de câncer de colo de útero, também chamado de câncer cervical. O vírus também pode levar a outros tipos de câncer, como anal, de vulva, de vagina, de pênis e de orofaringe.

Convocamos os adolescentes e jovens, que não tiveram a oportunidade de se vacinar na idade recomendada, a comparecer às unidades básicas e clínicas da família para se imunizar contra o HPV. Essa é uma doença perigosa, que pode se manifestar de forma grave e causar cânceres. Porém, a vacina é segura, eficaz e gratuita no SUS, afirma a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello.

Além desse público, adultos com imunossupressão — como pessoas vivendo com HIV, transplantados e indivíduos com outras condições específicas —, além de vítimas de violência sexual, também podem receber a vacina pelo SUS até os 45 anos, conforme recomendação do Ministério da Saúde.

A SES-RJ tem orientado os municípios sobre a vacinação em unidades de saúde, e, quando possível, reforço das ações em escolas de Ensino Médio, Fundamental, instituições de Ensino Superior, shoppings e em locais de grande circulação. Caso uma unidade de saúde não tenha o imunizante, o município deve orientar os responsáveis e jovens sobre a importância da imunização e direcioná-los à unidade mais próxima.

 

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