26 de novembro de 2025
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Força-tarefa fecha 3 postos por fraude em combustíveis; grupo vendia metanol no lugar de álcool, apesar de risco de explosão

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), a Polícia Civil do RJ e a Agência Nacional do Petróleo (ANP) fecharam nesta terça-feira (26) 3 postos de gasolina na Região Metropolitana após queixas de consumidores por fraude. Dois homens foram presos. Ao todo, 5 pessoas foram denunciadas.

Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), a Delegacia de Serviços Delegados (DDSD) e a ANP, esses estabelecimentos colocavam concentrações de metanol nas bombas muito acima do permitido:

  • Auto Posto Brasilândia, em Porto da Pedra, São Gonçalo;
  • Auto Posto São Judas Tadeu, em Icaraí, em Niterói;
  • Posto Boa Vista Gonçalense, em Boa Vista, em São Gonçalo.

Em vistoria técnica realizada em julho pela ANP no Auto Posto São Judas Tadeu, foi constatada presença de 92,1% de metanol no etanol — quando a legislação permite apenas 0,5%. Na denúncia, recebida pela 1ª Vara Criminal de São Gonçalo, o MPRJ destacou que esse excesso traz risco iminente de explosão dos motores.

A inspeção também encontrou índices elevados de etanol na gasolina vendida.

Os denunciados vão responder por crimes contra a ordem econômica, saúde pública, relações de consumo, falsidade ideológica, desobediência e associação criminosa.

 Presos
 Ao longo da semana, foram presos o responsável pelo transporte do combustível adulterado, Alexsandro Alves da Rocha, e o gerente dos 3 postos, Everton Alves Aquino.

Segundo o MPRJ, o chefe do esquema é Carlos Eduardo Fagundes Cordeiro, o Kadu, que está foragido. No endereço dos alvos em cumprimento aos mandados de busca e apreensão, foram apreendidas armas de fogo e diversos documentos que comprovam a adulteração.Na última segunda-feira (18), o Disque Denúncia divulgou um cartaz que pede informações que levem à localização e prisão de Kadu.

Kadu e outras pessoas já haviam sido presas por vender e revender combustíveis adulterados.

Segundo os investidores, mesmo após interdições, Kadu determinou a instalação de novas bombas nos postos sem qualquer autorização da ANP.

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