22 de dezembro de 2025
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Firjan manifesta preocupação com o possível aumento no teto de passageiros no Santos Dumont

Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro defende criação de políticas de incentivos para a melhoria de logística de acesso para inclusão de novos voos para o Galeão

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), na qualidade de representante do setor industrial fluminense, manifesta preocupação com o aumento do teto máximo de movimentação de passageiros no aeroporto Santos Dumont e o impacto dessa flexibilização na economia fluminense e nacional.

A Firjan defende que os esforços públicos devam estar direcionados à criação de políticas de incentivos para a melhoria de logística de acesso para inclusão de novos voos no aeroporto do Galeão, que ainda possui disponibilidade de espaço para crescimento. É fundamental que haja a presença de um aeroporto internacional pujante e moderno no estado para que tenhamos um Rio mais atrativo para se viver, trabalhar, empreender, investir e visitar.

Crescimento significativo

Desde a implementação da limitação de 6,5 milhões de passageiros anuais no Santos Dumont, no fim de 2023, o Galeão registrou aumento significativo na movimentação de passageiros. De janeiro a outubro de 2025, o crescimento observado na movimentação fluminense foi de 21,6%, em relação ao mesmo período do ano de 2023. No mesmo período, o transporte de cargas teve crescimento de 46,3%.

Esses aumentos são bastante superiores aos registrados no Brasil. No mesmo período, o país registrou aumentos de 12,1% e 13,1% para a movimentação de passageiros e de cargas, respectivamente. A recuperação da conectividade aérea internacional pelo Galeão, que concentra voos de longa distância e operações de grande porte, é um reflexo direto da reorientação do tráfego aéreo, consolidando o Rio de Janeiro como importante porta de entrada no país.

O Santos Dumont é um ativo de suma importância para o Rio de Janeiro e cabe à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) avaliar a política pública mais adequada para o seu desenvolvimento. Contudo, é fundamental que essa política pública considere o contexto em que o aeroporto está inserido e todos os impactos para economia da cidade, do estado e do país.

É notório que a configuração atual tem demonstrado um impacto positivo com mais passageiros e cargas chegando ao Rio de Janeiro. Ambos os aeroportos são ativos valiosos para o estado e, por isso, é preciso garantir que a coordenação entre eles gere o maior impacto positivo para o turismo, para a captação da movimentação de cargas, para os cidadãos fluminenses e para os negócios da cidade.

Para a Firjan, é fundamental que uma alteração no teto máximo de movimentação de passageiros no Santos Dumont não acarrete em esvaziamento econômico do Rio de Janeiro, conforme a posição pública do presidente da República, do governador do estado e do prefeito do Rio de Janeiro.

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