26 de setembro de 2025
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Estudantes apresentam projetos em feira científica nas escolas

Jovens mesquitenses aproveitaram a oportunidade para abordar a preservação do meio ambiente e outros temas nos trabalhos expostos

 

No dia 13 de setembro, sábado, as escolas de Mesquita estiveram repletas de criatividade e inovação durante a Feira de Ciências da rede pública municipal de ensino, que mobilizou estudantes da Educação Infantil ao Ensino Fundamental e à Educação de Jovens e Adultos (EJA) para a exposição dos seus projetos. Os trabalhos apresentados uniam os conhecimentos trabalhados em sala de aula à tecnologia, informação e interatividade, visibilizando questões ambientais.

 

Na Escola Municipal Vereador Américo dos Santos, no Banco de Areia, por exemplo, estudantes do 8º ano do Ensino Fundamental utilizaram inteligência artificial para criar jogos virtuais nos quais o foco é promover a conscientização ecológica dos jogadores de maneira interativa e divertida. Os games foram produzidos em diferentes modelos: quiz, jogos de plataforma, entre outros, e puderam ser jogados nos tablets normalmente disponibilizados nas escolas para o uso dos estudantes.

 

Na mesma escola, alunos do 9º ano, produziram maquetes para retratar diferentes modelos de energia sustentável, exemplificando, de maneira prática, como a luz do sol e o movimento do ar e das águas podem ser convertidos em energia. “Foi muito legal se envolver nesse projeto. Queríamos apresentar como funciona um sistema de luzes elétrico alimentado por energia solar, uma fonte de energia menos poluente. Para isso, recebemos apoio do nosso professor, nos reunimos nas nossas casas e, em três dias, conseguimos montar a maquete” revela Maria Clara Porfirio, uma das integrantes do grupo responsável por montar a maquete que utilizava energia solar.

 

Enquanto isso, na Escola Municipal Presidente Castelo Branco, no BNH, um dos destaques foram os tijolos produzidos pelas turmas da EJA a partir de recursos naturais como barro. Os blocos confeccionados pelos estudantes apresentam a mesma consistência e durabilidade de um tijolo convencional, porém seu processo de produção não envolveu ações nocivas ao meio ambiente como a degradação do solo para a extração de argila. “Essa ideia parte da necessidade de encontrar recursos novos e sustentáveis para a fabricação de materiais do cotidiano. O objetivo é reeducar a nossa comunidade, além de encontrar alternativas mais ecológicas e econômicas”, explica Albanete Gonçalves, professora de ciências responsável por orientar os alunos durante o projeto.


No bairro da Coreia, os projetos dos estudantes da Escola Municipal Irena Sendler concentraram-se em duas temáticas: as crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) pensaram em estratégias para promover a educação alimentar de forma lúdica e divertida. Os alunos dos anos finais (6º ao 9º ano), por sua vez, se propuseram a abordar a preservação dos oceanos. Por meio de maquetes e dinâmicas interativas, os trabalhamos ilustravam para o público visitante como acontece a poluição dos oceanos, assim como seus impactos negativos ao meio ambiente. “Acho que é importante as pessoas saberem o que acontece lá embaixo e conhecerem a vida marinha. Assim, entendem a importância de preservar os oceanos e a gravidade da poluição marítima” aponta o aluno Diogo Martins, do sétimo ano.

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