Enel Rio remove ‘gatos’ de energia em fábrica de gelo e galpão de obras em São Gonçalo
Furtar energia é crime, com pena prevista de um a quatro anos de reclusão, podendo ser ampliada;
O furto de energia afeta a qualidade do serviço prestado pela distribuidora e coloca a população em risco.
Rio de Janeiro, 27 de novembro de 2025 – Durante operações de combate a irregularidades no consumo de energia, realizadas em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, a Enel Rio identificou “gatos” de energia em uma fábrica de gelo e um galpão em obras.
Os técnicos da Enel, acompanhados por policiais civis da 74ª DP (Alcântara), fiscalizaram os dois estabelecimentos. Em um deles, as equipes constataram uma ligação clandestina utilizando cabos e um transformador da própria distribuidora, exclusivo para alimentar esse tipo de estabelecimento. A prática caracteriza furto de energia elétrica. Após a realização da perícia, a irregularidade foi desfeita, e os locais tiveram o fornecimento de energia suspenso. Na 74ª DP, foi aberto um Registro de Ocorrência.
Furtar energia é crime e causa riscos
Furtar energia é crime com pena prevista de um a quatro anos de reclusão. Com a nova lei sancionada, se o crime envolver cabos de energia, telefonia, dados ou transporte ferroviário e metroviário, a pena pode subir para até oito anos.
Quem realiza “gato” de energia também está sujeito ao pagamento dos valores correspondentes ao consumo não registrado durante o período da irregularidade. Além disso, o furto de energia compromete diretamente a qualidade do serviço prestado pela distribuidora e coloca em risco a segurança da população, especialmente de quem manipula a rede elétrica de forma clandestina.
As ligações irregulares podem causar curtos-circuitos e sobrecargas na rede, além de provocar interrupções no fornecimento de energia. A estimativa da Enel é que, se não houvesse furto de energia, as tarifas de todos os consumidores da Enel Rio poderiam ser reduzidas em cerca de 5%.
