6 de dezembro de 2025
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Cosud terá Escritório Integrado de Inteligência e Investigação com MPs estaduais e forças de segurança

Cláudio Castro reuniu governadores do consórcio e procuradores-gerais de Justiça para debater atuação conjunta contra o crime


O governador Cláudio Castro e demais governadores que integram o Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) se reuniram, nesta sexta-feira (05/12), no Palácio Guanabara, com os procuradores-gerais de Justiça dos estados das duas regiões para discutir parcerias e estratégias conjuntas para o enfrentamento ao crime. Durante o encontro, foi apresentada a proposta de um Escritório Integrado de Inteligência e Investigação, no âmbito do consórcio, agregando os ministérios públicos estaduais e as forças de segurança.

Na ocasião, Cláudio Castro destacou a participação do MP nas discussões do Cosud, demonstrando que o consórcio vai muito além dos governadores, respeitando a independência de atuação dos MPs.

-O Cosud é um encontro dos Estados para discutir, apresentar e aprimorar políticas públicas. E ter o Ministério Público aqui reforça e realça essa ideia de consórcio, de parceria e integração. Somos gratos pelo MP ter entendido a importância de estar presente e estar contribuindo de forma fundamental– afirmou o governador Cláudio Castro.

Procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Antônio José Campos Moreira pontuou que a participação do MP no Cosud colabora para se pensar em soluções conjuntas para a população, preservando a independência do órgão.

-É o único consórcio nacional que, além de reunir governadores, integra também as chefias dos ministérios públicos. Nossa participação institucional, resguardada nossa independência constitucional, é contribuir com os governos estaduais e prefeituras na busca de soluções para os problemas que atingem nossa população. Todos nós somos agentes do Estado – afirmou.

Apresentada pelo promotor Reinaldo Lomba, do MPRJ, a proposta do Escritório Integrado de Inteligência e Investigação é de reunir representantes de todos os entes para discutir uma área de interesse comum para atuação integrada. A ideia é que a atuação conjunta seja com os governos locais, por meio das forças de segurança.

-A proposta é que, a cada dois anos, cada ente assuma a coordenação, sem que isso implique aporte de recursos financeiros ou materiais. Trata-se, essencialmente, de uma instância de alinhamento para definição de prioridades no combate e enfrentamento ao crime organizado. Além disso, buscamos fomentar a integração que hoje já existe de forma informal, para atuarmos tanto na área de inteligência quanto na de investigação – disse o promotor de Justiça Reinaldo Lomba, coordenador de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ).

O cronograma previsto é que, no prazo de 15 dias, cada Estado apresente seus representantes. Será realizada uma primeira reunião, definindo um estatuto e área prioritária de atuação.

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