Corpo de idosa que morreu em voo ficou no assento durante todo o trajeto; lei brasileira não prevê procedimento
O corpo da idosa de 91 anos que morreu em um voo dos EUA para Belo Horizonte nesta terça-feira (7) ficou no assento durante todo o trajeto. De acordo com relatos de testemunhas, a passageira “dormiu e não acordou”. As causas ainda não são conhecidas.
De acordo com a Polícia Federal (PF), a equipe de Atendimento Médico de Urgência do aeródromo foi acionada e confirmou a morte da idosa em terra. A Azul, companhia aérea responsável pelo voo, informou que um médico a bordo havia constatado o óbito.
A causa da morte da idosa ainda é desconhecida e está sendo investigada pela Polícia Civil. Nesta quarta-feira (8), a instituição informou que o corpo da idosa foi retirado pela família do IML na noite desta terça-feira (7).
Sem procedimento específico para esses casos
O Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) não prevê procedimentos específicos para casos como esse. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) esclarece que, de acordo com a lei, cabe ao piloto, autoridade máxima em comando durante o voo, a decisão sobre os processos a serem adotados.
Em nota, a Azul Linhas Aéreas informou que a cliente “passou mal a bordo” e veio em óbito durante o voo. Disse, ainda, que “lamenta o ocorrido e ressalta que está prestando toda a assistência necessária aos familiares”.