Com baixa cobertura vacinal, Rio tem seis mortes por influenza

Em meio a menor cobertura vacinal contra a gripe dos últimos 10 anos, a cidade do Rio registrou seis mortes por influenza em 2023 até maio. Quatro apenas no mês de abril. Entre as vítimas estão três idosos, duas pessoas entre 40 e 49 anos e um bebê. Quatro crianças estão em observação para saber se são ou não casos de influenza. No estado, os óbitos chegam a 14 até o momento.

— Houve um aumento no número de casos de internação na rede municipal devido à síndrome respiratória aguda. Cerca de um terço desses casos foi diagnosticado como influenza — afirma o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz. — A influenza é a doença respiratória que mais mata idosos.

No ano passado, no mesmo período, os óbitos pela doença chegaram a 44 na capital. Desde a última sexta-feira, toda a população a partir de seis meses pode se vacinar gratuitamente nos postos de saúde da cidade.

Como é uma doença sazonal, o secretário ressalta a importância de que a cobertura vacinal seja mais ampla possível antes da chegada do inverno, quando os casos tendem a aumentar ainda mais. E evitar uma possível epidemia, como a enfrentada em 2021. Dados do EpiRio mostram que apenas 28% do público alvo se imunizou na cidade. A pior cobertura é entre as puérperas, com 13% de imunizadas.

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