Com apelo por paz, funeral de Francisco reúne políticos e milhares de fiéis

O funeral do papa Francisco reuniu políticos e milhares de fiéis no Vaticano, com apelos por paz e defesa de imigrantes. O sepultamento ocorreu na basílica Santa Maria Maggiore.

Cerca de 250 mil a 400 mil pessoas assistiram à cerimônia, que contou com a presença de líderes como Lula, Trump e Zelensky. O cardeal Giovanni Re presidiu a missa, destacando o legado pacifista de Francisco.

O túmulo do papa foi feito de mármore simples, como desejado por ele. Um período de luto chamado Novendiales começou, e um conclave será convocado após esse período para escolher seu sucessor

O papa Francisco foi sepultado hoje após uma missa e um cortejo marcados pela presença de autoridades de todo o mundo e milhares de fiéis, sob aplausos e apelos por paz e defesa de imigrantes. A partir de amanhã, a sepultura na basílica Santa Maria Maggiore, em Roma, poderá ser visitada pelo público.

O que aconteceu
Cerimônia fúnebre durou cerca de duas horas e começou pouco depois das 5h (horário de Brasília). A praça de São Pedro, na cidade do Vaticano, ficou lotada de fiéis que se reuniram para prestar as últimas homenagens ao religioso. O Vaticano estimou a presença de 250 mil pessoas. Já o ministro do interior da Itália, Matteo Piantedosi, disse que 400 mil pessoas se reuniram para o adeus ao papa.

Presidida pelo decano do Colégio Cardinalício, Giovanni Battista Re, que era próximo de Francisco, a missa, acabou sendo usada para renovar apelos passados do papa pela paz. Re destacou o papel do pontífice argentino em defesa dos imigrantes. “A guerra é somente morte de pessoa.

Frase de Francisco foi relembrada em fala de cardeal.

Em 2016, o papa disse que é necessário “construir pontes, não muros” quando Trump, em seu primeiro mandato, anunciou que construiria um muro entre EUA e México.

Re afirmou que o papa trilhou o “caminho da paz” até em seus momentos de dificuldade. “Apesar de sua fragilidade e sofrimento finais, o papa Francisco escolheu trilhar esse caminho de doação até o último dia de sua vida terrena”, disse o cardeal. O religioso decano lembrou ainda de uma viagem feita pelo papa aos Emirados Árabes em 2019 em prol da paz e lembrou que Francisco “levantou incessantemente a sua voz” contra a guerra.

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