31 de dezembro de 2025
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Cariocas lotam Cadeg em busca de flores e espumantes para o Réveillon

O Centro de Abastecimento do Estado da Guanabara (Cadeg), em Benfica, na Zona Norte do Rio, registrou, na manhã desta quarta-feira (31), uma intensa movimentação de pessoas em busca de flores, plantas e espumantes para as celebrações de Réveillon. Conhecido pela variedade e preços acessíveis, o local atraiu consumidores de diferentes perfis, todos com o objetivo de comprar os itens necessários para a tradição de fazer oferendas e pedidos no mar, ou mesmo para decoração de festas. E a bebida especial para o brinde da chegada de 2026 com a família e os amigos também estava na lista.

A publicitária Cristina Morais Duarte, de 35 anos, foi em ao local comprar flores para presentear amigos na virada do ano. Segundo ela, a ideia foi criar arranjos como uma forma simbólica de boas-vindas a 2026.
“Vou passar o Ano-Novo com alguns amigos e pensei em fazer arranjos para entregar para as pessoas”, contou.
Cristina explicou, ainda, que a escolha das flores teve influência da astrologia. “Peguei algumas que estavam sendo indicadas no horóscopo.”
No caso da doméstica Maira de Oliveira Silva, de 52 anos, a passagem pelo mercado municipal foi motivada pela religiosidade. Umbandista, ela revelou que as flores compradas seriam levadas para a celebração conduzida por sua mãe de santo.
Para 2026, ela destacou um desejo coletivo de mais paz e amor ao próximo. “É isso que está faltando no ser humano”, disse, ao reforçar o significado simbólico das flores.
As palmas carregadas pela técnica de radiologia Carla Maria da Silva, de 39 anos, seguem uma tradição mantida há mais de duas décadas. Todos os anos a oferenda para Iemanjá é indispensável. Carla contou que a celebração será em Icaraí, em Niterói, Região Metropolitana do Rio, onde pretende assistir à queima de fogos, pular as sete ondas e manter outros rituais típicos da data. “Vou comer uvas também, 12 uvas sem falta”, completou.
Para ela, as cores das flores também carregam significados. Branco, vermelho e amarelo representam, respectivamente, paz, amor e prosperidade. “E saúde sempre, porque sem saúde a gente não faz nada”, ressaltou.
Já a securitária Janaína Azevedo, de 47 anos, escolheu buquês variados para decorar a casa e marcar simbolicamente o encerramento de um ciclo. Para ela, o Ano-Novo é sinônimo de esperança e renovação. Janaína explicou que gosta de misturar cores e formatos, já que cada flor carrega um encanto próprio. Tudo me encanta: as cores, as formas, a flor em si”, afirmou.
Além da procura pelas flores e plantas, há também uma grande demanda por vinhos e espumantes que estão à venda no corredor central do Cadeg.

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