Campos: Trabalho de pesquisa da farmácia do HGG será publicado em revista científica

Projeto de implantação de farmácia clínica foi apresentado no I Congresso Capixaba de Ciências Farmacêuticas, em Vitória, nos dias 16 e 17 de maio

 

O Hospital Geral de Guarus (HGG) foi o único a representar o estado do Rio de Janeiro no I Congresso Capixaba de Ciências Farmacêuticas. O projeto de pesquisa sobre o uso racional de medicamentos e a implantação da farmácia clínica no HGG apresentado no encontro será conhecido, agora, internacionalmente. É que a pesquisa, na modalidade relato de experiência, será publicada na revista científica Jornal da Assistência Farmacêutica e Farmacologia, reconhecido mundialmente e alcançado pela internet.
“O nome do HGG estava entre os mais de 90 trabalhos apresentados por instituições de todo o Brasil, como Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais, Paraíba, Maranhão, entre outros. Entre os destaques do congresso está a mudança de comportamento no ramo farmacêutico em levar o protagonismo da assistência ao paciente. Deste modo, o farmacêutico torna-se coadjuvante e os medicamentos são as ferramentas utilizadas para promoção de saúde do real protagonista”, explicou o farmacêutico Maycon Almeida.
Segundo a coordenadora da Farmácia do HGG, Taciana Pessanha, este cenário de protagonismo ao paciente discutido no congresso é exatamente o que começou a ser implantado no HGG há um ano. “Este atendimento na beira do leito buscando não só humanizar o atendimento mas torná-lo cada vez mais individual foi o que apresentamos. É a farmácia clínica demonstrando sua importância”, reforçou Taciana.
A diretora clínica do HGG, médica Luisa Barreto, destacou que a equipe voltou do congresso com a ideia de aprimorar a farmácia clínica, aplicando o uso de inteligência artificial gratuita na rotina farmacêutica. “São ferramentas tecnológicas para identificação de interações medicamentosas antes de uma possível manifestação de sintoma indesejado do paciente. Na rotina, o mais comum é identificar o problema depois que ele acontece, com a tecnologia, ele será detectado antes, pois o pilar do nosso trabalho é a segurança do paciente que se inicia com a informação confiável e com a prática segura”, explica Luisa.
Para o superintendente do HGG, médico Vitor Mussi, a intenção do HGG é continuar promovendo e aplicando ciência na rotina hospitalar. “Somos referência em Emergência Branca que atende a toda região e, por isso, um terreno fértil para promover ciência por meio dos diversos relatos extraordinários que encontramos em nossa rotina. Além disso, nossos profissionais são capacitados e estão sempre atualizados, como é o caso dos farmacêuticos”, frisou.
Farmácia Clínica
A farmácia clínica funciona há cerca de um ano no HGG. A equipe da farmácia vai ao leito atender o paciente internado e aborda a relação desse paciente com os medicamentos que ele utiliza em sua rotina. É um trabalho que vai além da prescrição médica específica pela causa da internação. Os farmacêuticos buscam entender esse paciente como um todo para um melhor resultado na sua internação e no seu período de alta. Os autores do estudo apresentado no congresso são os farmacêuticos do HGG Taciana Pessanha, Maycon Almeida, Stella Lobo, Priscila Pessanha e a técnica em farmácia, Vytoria Aparecida.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *