Bolsonaro ironiza Coaf e acusa quebra de sigilo em dados sobre Pix

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ironizou nesta sexta-feira, 28, a divulgação das informações sobre as transações Pix recebidos de apoiadores e acusou o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) de quebrar o sigilo do processo. Em Santa Catarina, Bolsonaro disse que foi o “assunto do dia” e agradeceu as doações recebidas.

Na quinta-feira, 28, o Coaf informou que Bolsonaro recebeu R$ 17,2 milhões via Pix entre os dias 1° de janeiro e 4 de julho deste ano. Segundo o ex-presidente, os valores seriam destinados para o pagamento de multas impostas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e outras custas.

Envolvido nas investigações da morte da vereadora Marielle Franco, ocorrida em 2018, o ex-sargento da Polícia Militar Edmilson da Silva Oliveira, conhecido como Macalé, tem no histórico denúncias de envolvimento com a contravenção, milícia e grupos de extermínio.

Segundo as investigações, ele já atuou como segurança de Bernardo Bello, bicheiro que foi alvo de uma operação essa semana por seu suposto envolvimento com a morte de um advogado.

Macalé, que foi assassinado em 2021, é apontado na delação de Elcio Queiroz como o intermediário entre Ronnie Lessa, preso por ser o executor do homicídio, e o suposto mandante do crime.

Em 2012, já reformado pela PM, Macalé foi preso pela Delegacia de Homicídios da Capital, pela morte de Michel do Nascimento Lannes Ramos. Em 2014, ele foi absolvido após ser levado a júri popular.

O Ministério Público solicitou nessa quinta-feira (27) o desarquivamento do processo em que Macalé foi absolvido.

A Delegacia de Homicídios da Capital tem um inquérito em andamento sobre a morte de Macalé.

Macalé foi executado na Avenida Santa Cruz, em Bangu, Zona Oeste do Rio. Um vídeo mostra quando ele andava com duas gaiolas nas mãos e um carro passa com criminosos fazendo disparos.

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