Aluno da Faetec é agredido a pedradas no rosto por colega em briga, e família fala em bullying
Um adolescente de 13 anos foi agredido, na segunda-feira (25), com pedradas no rosto dentro da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) de Marechal Hermes, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A família diz que não foi a primeira agressão e que Arthur Schuindt sofre bullying no colégio.
A briga foi gravada por outros alunos. Segundo a mãe, Danielle, o episódio começou durante um jogo de vôlei após o almoço. A menina que agrediria Arthur levou uma bolada e foi reclamar. A discussão se acirra.
O vídeo mostra essa garota, que era colega de turma de Arthur, pegando uma pedra e batendo com ela no rosto dele várias vezes, causando sangramento. Ainda é possível ver que amigos da vítima ajudam a estancar o sangue com um casaco.
Após a confusão, a escola ligou para os pais do menino, e a direção o levou para a UPA de Marechal Hermes. Entretanto, segundo Danielle, não havia pediatra na unidade.
Por conta disso, o pai precisou levar o menino para o Hospital Pasteur, no Méier. Na unidade particular, o adolescente levou vários pontos na cabeça. Ele ficou com vários hematomas no rosto e cortes na boca.
Segundo Danielle, no momento da briga não havia inspetores ou profissionais para impedir a confusão. Além disso, eles denunciam que os alunos ficam abandonados nos intervalos. Ainda de acordo com a mãe do adolescente, só há inspetores dentro do prédio no Ensino Fundamental I, onde ficam as crianças mais novas, do 1º até o 5º ano.
“A gente deixa nossos filhos aqui, e a gente não sabe como vai receber nossos filhos de volta. Foi uma agressão dentro da escola. Eu quero uma resposta do estado. Não tem monitores no campus, não tem ninguém acompanhando essas crianças”, declarou Danielle.
A família ainda afirma que não foi a primeira vez que o menino foi agredido por outros alunos dentro da Faetec.
“Essa menina já agrediu outras crianças aqui. Aqui dentro também já tem várias ocorrências registradas contra essa aluna”, afirmou a mãe.
O que dizem as autoridades
Em nota, a Faetec disse que a situação foi encaminhada para o Serviço Social da instituição, para o Conselho Tutelar da região e que a adolescente agressora foi transferida para outra unidade.