Águas do Rio: Esporte, mar e sustentabilidade em cena na Praia de Copacabana
Rei e Rainha do Mar vai reunir sete mil nadadores e acontece em um cenário de avanços importantes no saneamento da Zona Sul
Copacabana sempre foi um dos lugares mais emblemáticos do Brasil e do mundo, cenário de grandes histórias, palco de eventos marcantes e símbolo de uma cidade que respira vida à beira-mar. Ao longo dos anos, o que muda é a experiência de quem vive e visita esse destino: o mar continua sendo um convite para um mergulho, e o ambiente fica a cada dia mais propício para quem pratica esportes no coração da Zona Sul carioca. É nesse clima vibrante que milhares de atletas disputarão mais uma edição do tradicional circuito de maratonas aquáticas Rei e Rainha do Mar.
Sete mil competidores estarão na etapa final, marcada para os dias 13 e 14 de dezembro na conhecida “Princesinha do Mar”. O evento, que pelo quarto ano consecutivo recebe o patrocínio da Águas do Rio, acontece num momento em que os avanços do saneamento ficam evidentes pela qualidade da água não só em Copacabana, como também no Flamengo, Botafogo, Urca e Glória, todas na Zona Sul.
Desde o início da operação, há quatro anos, a concessionária intensificou as ações de combate ao despejo irregular de esgoto e modernizou estruturas essenciais da Zona Sul carioca. Somente em Copacabana, mais de 27 km de redes foram examinados com robôs e outros equipamentos de vídeo para localizar e eliminar pontos críticos.
Hoje, essas ações impedem que 32,6 milhões de litros de esgoto por mês cheguem às galerias pluviais, volume equivalente a mais de 14 piscinas olímpicas que deixaram de ter o mar como destino potencial nos dias de chuva. Ao todo, 508 irregularidades foram notificadas e 275 já solucionadas.
Para Alexandre Bianchini, vice-presidente da Aegea Saneamento, holding que controla a Águas do Rio, mesmo em áreas com infraestrutura sanitária consolidada, garantir a eficiência do sistema exige acompanhamento constante.
“Cada irregularidade eliminada reduz a carga poluidora que chegaria ao mar. Quando isso acontece de forma permanente, o resultado aparece no meio ambiente: a água fica mais limpa, os ecossistemas se recuperam e a praia se torna um espaço ainda mais seguro para o esporte e para a vida. Por isso também fazemos questão de apoiar iniciativas como o Rei e Rainha do Mar, que celebram essa relação renovada do carioca com o litoral.”
A diretora da competição, Claudia Porto, valoriza essa parceria contínua e afirma que o apoio tem sido decisivo para fortalecer a experiência de quem participa.
“Um dos termômetros que temos do sucesso da parceria entre uma marca e um evento é quando a empresa apoia mais de uma vez. A relação com o Rei e Rainha do Mar é longeva, são várias edições de apoio e confiança. Agora em Copacabana, que é a etapa mais tradicional do nosso festival, foi fundamental ter a Águas do Rio do nosso lado, entregando juntos uma experiência completa para os nossos atletas”.
Muito além das praias: saneamento muda vidas
A melhora da balneabilidade das praias acompanha outros importantes impactos que avanço do saneamento traz para a saúde e a qualidade de vida da população. Com esgoto tratado e água limpa circulando corretamente, reduzem-se casos de doenças de veiculação hídrica, melhora-se a convivência nas comunidades e amplia-se o potencial turístico e econômico das regiões atendidas.
Hoje, como efeito direto das obras e intervenções executadas nos últimos quatro anos, 127 milhões de litros de esgoto por dia deixam de chegar à Baía de Guanabara, o equivalente a 56 piscinas olímpicas de água contaminada tratadas diariamente. Em um ano, isso representa 46,3 bilhões de litros de poluentes que antes seguiam por rios e canais da região metropolitana do Rio até a Baía e agora são destinados a estações de tratamento. Um impacto que ajuda a recuperar ambientes urbanos e a melhorar a qualidade de vida para além das atividades recreativas na região.
Entre as ações de infraestrutura na capital, a limpeza completa do Interceptor Oceânico se tornou um marco. O túnel de 9 km, responsável por captar grande parte do esgoto da Zona Sul e direcioná-lo ao Emissário Submarino de Ipanema, passou por sua primeira limpeza integral após mais de 50 anos de construção. Foram removidas 3 mil toneladas de resíduos, o que devolveu ao sistema sua capacidade máxima e reduziu extravasamentos em dias de chuva intensa.
Até 2033, a Águas do Rio aplicará R$ 19 bilhões para universalizar o esgotamento sanitário nos 27 municípios atendidos. Desse total, R$ 2,7 bilhões destinam-se à implantação dos coletores em tempo seco na capital e em várias cidades da Região Metropolitana, como São Gonçalo e Mesquita. Esse sistema funciona desviando o esgoto que indevidamente entra nas galerias de águas pluviais, encaminhando-o para tratamento mesmo em períodos sem chuva. Quando concluído, evitará o lançamento de 400 milhões de litros por dia no ambiente, o equivalente a 177 piscinas olímpicas.
