Alok adianta detalhes do show no Réveillon de Copacabana: ‘Especial’
DJ também celebra a trajetória, revela sonhos e projetos para 2026
Terceiro maior DJ do mundo e o mais famoso da América Latina, Alok, de 34 anos, é uma das atrações do Rio Réveillon, na Praia de Copacabana, Zona Sul, desta quarta-feira (31). Para iniciar 2026 com o ‘pé direito’, o produtor musical adianta que o show terá muitos elementos tecnológicos para tornar o momento ainda mais especial, com “muita energia, luz e conexão”.
“Réveillon é sempre um momento simbólico, de renovação, então quero entregar uma atmosfera que realmente faça as pessoas se sentirem vibrando juntas. Vai ser um set especial, pensado para iniciar o ano de um jeito inesquecível. Acredito no poder dos bons sentimentos emanados coletivamente, das boas intenções que vamos colocar para os próximos 365 dias, isso somados a beleza do Rio de Janeiro, da Praia de Copacabana, será forte demais”, vibra o DJ.
O show terá uma estrutura com efeitos especiais, incluindo um “ambiente imersivo”. “Tenho buscado sempre novas formas de transformar música em experiência. Para essa virada, estamos trazendo elementos tecnológicos que ampliam a imersão, como a cenografia luminosa, efeitos especiais e, sim, algumas surpresas aéreas. Teremos 1.200 drones desenhando o céu de Copacabana, será o maior número de máquinas operando em um show da América Latina. A ideia é criar um ambiente em que o público não só ouça, mas sinta e vivencie o show”.
Para ele, a Cidade Maravilhosa como cenário torna o momento ainda mais significativo. “Estar no Rio nesse momento é algo realmente especial. A cidade tem uma atmosfera muito própria, a mistura da praia, das pessoas, da cultura, do calor humano, tudo isso cria uma vibração muito particular, que só sente quem já esteve por lá. A virada no Rio é quase um ritual coletivo, e fazer parte disso como artista é um privilégio”.
O artista, ainda, revela que na virada, tem o costume “agradecer e mentalizar” o que quer atrair no próximo ano. “Gosto do simbolismo dessas tradições. Não sigo como superstição, mas como gesto de intenção. A ideia de renovação, de fechar ciclos, de se conectar com a natureza… tudo isso conversa muito comigo. Eu costumo agradecer e mentalizar o que quero levar para o novo ano e o que quero deixar para trás. É um momento de interiorização. Acho bonito como essas pequenas tradições viram rituais coletivos de esperança”.
Casado com a médica Romana Novais e pai de Ravi e Raika, ambos de 5 anos, o artista diz que a família não estará presente no show, mas que seguirão “conectados”. “A Romana e nossos filhos não estarão presentes no show, justamente porque a gente optou por viver esse período de uma forma mais íntima e protegida. Família, para mim, também é saber equilibrar presença, cuidado e escolhas conscientes. Então, mesmo trabalhando e entregando tudo no palco, sigo conectado com eles, com o coração tranquilo”.
Além de Alok, o Palco Rio também receberá DJ Cady, Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Belo, Alcione, João Gomes, Iza e a escola de samba Beija-Flor de Nilópolis, atual campeã carioca.
Trajetória profissional
Com mais de 28 milhões de seguidores no Instagram e colecionando parcerias musicais com Gilberto Gil, Anitta, Bebe Rexha, Ana Castela e mais, Alok celebra a “trajetória feita coletivamente”. “Nada acontece sozinho. Sou muito grato a todos que caminham comigo, que acreditam no mesmo propósito, desde a minha família até a equipe que está ao meu lado no dia a dia”, diz o dono dos hits “Fuego”, “Alok Hear Me Now”, “Never Let Me Go” e “Free My Mind”.
Sonho
Apesar do grande reconhecimento na música eletrônica, o artista tem mais sonhos. “Quero desenvolver projetos que ultrapassem o conceito tradicional de show, debater e buscar soluções para a indústria do entretenimento ser um canal de impacto socioambiental positivo. Também tenho o sonho de criar experiências educativas e inspiradoras para jovens em diferentes partes do mundo. Acho que a música pode ser uma ferramenta de transformação muito maior do que às vezes imaginamos, um instrumento de ampliação da consciência coletiva”.
Projeto Alok
Fundador do Instituto Alok – criado em 2020 e que apoia povos indígenas, desenvolvimentos comunitários, combate à fome, educação, empreendedorismo social, energia solar, cultura, proteção ambiental – o DJ ressalta que a participação de toda a sociedade, principalmente famosos, em projetos sociais é fundamental: “Acredito que artistas têm um alcance enorme e, com isso, a possibilidade de gerar conversas importantes. Quando usamos essa visibilidade para apoiar causas sociais e ambientais, abrimos espaço para mudanças reais”, analisa.
“Quando um artista se envolve, ele ajuda a levar luz para temas que às vezes ficam invisíveis no debate público. O engajamento artístico pode fazer uma pauta ganhar urgência, pode conectar iniciativas locais com organizações internacionais, pode inspirar jovens a acreditarem em suas comunidades e, principalmente, pode mostrar que a transformação é possível”, opina o produtor.
O DJ também acredita que cada um “tem um papel na construção de um mundo mais justo”. “Mas quando quem tem voz pública decide direcionar essa voz para além do próprio trabalho, isso cria um efeito multiplicador. E nós precisamos muito desses multiplicadores, especialmente num momento em que as desigualdades sociais e a crise climática exigem ações urgentes, responsáveis e coletivas”.
Planos para 2026
Planos para 2026
Com o fim de 2025, Alok traça planos para o próximo ano, que incluem projetos musicais e ações sociais. “Tenho colaborações internacionais e nacionais já em desenvolvimento, shows imersivos com narrativas visuais e iniciativas de sustentabilidade que pretendo ampliar nos eventos. Também quero fortalecer ainda mais as ações do Instituto Alok, especialmente em comunidades que já acompanhamos. Meu objetivo é que a arte e o impacto social caminhem cada vez mais juntos”, conclui.

