22 de dezembro de 2025
Baixada FluminenseMesquitaMunicípiosNotícias

Educação de Mesquita marca presença na FECTI 2025

 

Estudantes das escolas municipais Presidente Castelo Branco e Governador Roberto Silveira representaram o município na maior feira científica estudantil do Rio

 

Os alunos da rede municipal de Mesquita voltaram a se destacar em convenções científicas com a participação na última edição da  Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio de Janeiro (FECTI). O evento aconteceu nos dias 13 e 14 de dezembro na sede do Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (ISERJ), onde projetos científicos desenvolvidos por estudantes de todo o estado foram apresentados. A representação de Mesquita ficou a cargo dos estudantes das escolas municipais Presidente Castelo Branco, do BNH, e Governador Roberto Silveira, de Edson Passos, que exploraram recursos científicos e tecnológicos para abordar temas como comunicação, letramento e sustentabilidade, sendo condecorados após o fim da convenção.

 

Ambos os projetos foram selecionados para a FECTI após conquistarem destaque na V Feira Municipal de Ciências, Tecnologias, Inovações e Sustentabilidade, convenção organizada pela Secretaria Municipal de Educação de Mesquita, que reuniu os melhores trabalhos apresentados nas feiras de ciências das suas respectivas escolas. As propostas foram analisadas por um grupo de avaliadores do Comitê Científico da Fundação CECIERJ, que, dentro dos critérios estabelecidos, selecionou dois grupos para participar da FECTI 2025.

 

Batizados como “biotiojolos”, os tijolos produzidos através de métodos 100% sustentáveis  pelos estudantes do 8º e 9º ano da Escola Municipal Presidente Castelo Branco fizeram sucesso entre os avaliadores da FECTI. Sob a orientação da professora Albanete Gonçalves, os estudantes provaram que é possível encontrar alternativas mais sustentáveis para atividades convencionalmente industriais, como a produção de tijolos.

 

Os “biotijolos” foram fabricados a partir de métodos totalmente ecológicos, utilizando terra crua e materiais recicláveis. Os blocos apresentam a consistência e durabilidade de um tijolo padrão e simbolizam a ideia do uso responsável dos recursos naturais e da inovação sustentável. “Essa ideia parte da necessidade de encontrar recursos novos e sustentáveis para a fabricação de materiais do cotidiano. O objetivo é reeducar a nossa comunidade, além de encontrar alternativas mais ecológicas e econômicas”, explica Albanete Gonçalves, professora de ciências responsável por orientar os alunos durante o projeto.

 

Com o auxílio da professora de Matemática Carla Cristyane, os alunos do 6º e 7º ano da Escola Municipal Roberto Silveira construíram um telégrafo e demonstraram, ao vivo, como funcionava uma das mais importantes invenções da história da comunicação. Utilizando um sistema elétrico alimentado por pilhas, os estudantes operam o aparelho emitindo  comandos em Código Morse, que percorrem o circuito e são convertidos nos sons emitidos por uma pequena buzina. O padrão do sinal sonoro é codificado, com cada combinação de sons representando uma letra do alfabeto e formando palavras. Dessa forma, cabia ao visitante decifrar a mensagem emitida pelo aparelho com o auxílio de uma legenda fornecida pelos idealizadores do projeto.

 

Isabely Silva, do 6º ano, é uma das responsáveis pela concepção do trabalho e explica um pouco sobre o objetivo do projeto. “A gente quis apresentar o telégrafo e também falar sobre letramento, que é a habilidade de entender mais o mundo, compreendendo o significado da comunicação e das palavras. Além disso, esse projeto também nos ajuda a conhecer um meio de comunicação diferente, que não é da nossa época. O telégrafo era como um WhatsApp de antigamente”, conta.

 

O encerramento da feira foi marcado por uma cerimônia de premiação. Na ocasião, os jovens mesquitenses receberam medalhas em reconhecimento aos méritos científicos de seus projetos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *