3 de dezembro de 2025
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Operação Malha Fina apreende 11,8 toneladas de produtos com indícios de falsificação

Força-tarefa composta pela SEDCON, PROCON-RJ e Polícia Militar atua no combate à pirataria de grandes marcas nacionais e internacionais


Foi deflagrada ontem, terça-feira (02/12), a Operação Malha Fina, com o objetivo de combater a venda de produtos com indícios de falsificação. A ação resultou na apreensão de 11,8 toneladas de itens irregulares, entre roupas, calçados, acessórios e perfumes comercializados ilegalmente.

A força-tarefa foi formada pela Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor (SEDCON), pelo Procon Estadual (PROCON-RJ) e pela Polícia Militar, e atuou em um estabelecimento localizado na Taquara, Zona Sudoeste do Rio de Janeiro, que já havia sido fiscalizado anteriormente e seguia sob monitoramento.

Segundo o Secretário de Estado de Defesa do Consumidor, Gutemberg Fonseca, o impacto da pirataria vai muito além da violação de propriedade intelectual.

— A pirataria não é apenas uma fraude comercial. Ela coloca o consumidor em risco. Quando um produto é falsificado, não há controle de qualidade, não há garantia e não há segurança. Nosso trabalho é impedir que esses itens cheguem às mãos da população e provoquem danos à saúde, à segurança e à vida – afirma Fonseca

Prejuízos da pirataria

Dados do Fórum Nacional Contra a Pirataria mostram que, somente em 2024, pirataria, contrabando e falsificação geraram um prejuízo de meio trilhão de reais ao país. Setores como o de bebidas, com perdas de R$ 85 bilhões, e o de combustíveis, com R$ 29 bilhões, também foram fortemente atingidos.

— Cada produto pirata que entra no mercado empurra para baixo a economia formal, destrói empregos e financia redes criminosas. Estamos falando de um prejuízo que sufoca setores inteiros e retira investimentos essenciais de áreas como saúde, educação e segurança pública. Combater a pirataria é defender o cidadão e o futuro do estado — finaliza Gutemberg Fonseca.

A Operação Malha Fina integra o esforço contínuo do Governo do Estado para intensificar o combate ao comércio ilegal. A SEDCON e o Procon-RJ reforçam que o consumidor tem papel fundamental nesse enfrentamento, evitando adquirir produtos de origem duvidosa.

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