27 de novembro de 2025
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Homem morre ao ser baleado no Complexo da Pedreira

Woorserlay Marcio Pereira foi atingido quando bandidos atiraram contra PMs que faziam patrulhamento na comunidade

Um homem morreu ao ser baleado, nesta quarta-feira (26), durante um ataque de criminosos, no Complexo da Pedreira, na Zona Norte do Rio. Woorserlay Marcio Pereira chegou a ser socorrido por familiares, mas não resistiu aos ferimentos. O crime aconteceu horas depois que uma mulher foi morta a tiros, em uma tentativa de assalto próxima à região.
Segundo a Polícia Militar, parentes relataram que Woorserlay Marcio foi baleado em uma rua do Complexo da Pedreira, quando criminosos atiraram contra uma equipe que realizava um patrulhamento na comunidade em um veículo blindado. O 41ª BPM (Irajá) esteve na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Costa Barros, para onde familiares socorreram a vítima, e confirmaram a morte do homem.
A Polícia Civil informou que a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada e investiga a morte da vítima. Até o momento, não há informações sobre o horário e local do sepultamento de Woorserlay Marcio.
O crime aconteceu poucas horas depois da morte de Michele Pinheiro de Almeida, na Avenida Pastor Martin Luther King Jr., em Acari. De acordo com testemunhas, a mulher estava dirigindo, quando sofreu uma tentativa de assalto e foi baleada, morrendo no local. O caso também é investigado pela DHC.
Moradores sofrem com rotina de violência
Há meses, moradores do Complexo da Pedreira, dominado pelo Terceiro Comando Puro (TCP), sofrem com uma rotina de violência, por conta da guerra pela liderança de comunidades contra traficantes do Complexo do Chapadão, dominado pelo Comando Vermelho (CV). No último mês, em mais um episódio da disputa entre os criminosos, Marli Macedo, de 60 anos, e Elison Nascimento, 60, morreram após serem baleados.
As comunidades têm sido alvos de ações da PM para coibir a movimentação de criminosos que tentam invadir comunidades e contra roubos de veículos. A violência na região chegou a fechar a UPA de Costa Barros por quase um mês, quando os atendimentos foram interrompidos no final de setembro, depois que bandidos invadiram a unidade em busca de rivais, sequestraram pacientes e ameaçaram funcionários.

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