22 de novembro de 2025
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PGR concordou com prisão de Bolsonaro por ‘gravidade de novos fatos’; veja

Ex-presidente foi detido por ‘risco de fuga’

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, deu seu parecer sobre o pedido da Polícia Federal (PF) para prender preventivamente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à 1h25 deste sábado (22). Em documento de uma página, o PGR diz “não se opor” à medida requerida pela PF.

“Diante da urgência e gravidade dos novos fatos apresentados, a Procuradoria-Geral da República não se opõe à providência indicada pela Autoridade Policial”, anotou Gonet.

A frase foi reproduzida também no despacho em que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão do ex-chefe do Executivo.

Bolsonaro foi preso na manhã deste sábado, após o STF ser comunicado sobre uma violação de sua tornozeleira eletrônica e considerar que havia risco de fuga com a vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), em apoio ao pai.

Ao determinar a custódia preventiva, Moraes ordenou a disponibilização de atendimento médico em tempo integral ao ex-presidente, em regime de plantão.

Ele está custodiado na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde ficará em uma sala de Estado, espaço reservado para autoridades como presidentes da República e outras altas figuras públicas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Michel Temer (MDB) também ficaram detidos em salas da PF. O espaço tem ar-condicionado, janela, armário e um frigobar.
Em setembro deste ano, Bolsonaro foi condenado pela Primeira Turma do STF a 27 anos e três meses de prisão em regime fechado por liderar uma organização criminosa em uma tentativa de golpe de Estado para se perpetuar no governo. A preventiva decretada neste sábado ainda não marca o início do cumprimento da pena de reclusão.

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