8 de outubro de 2025
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Sábado de conscientização encerra o Setembro Amarelo em Mesquita

Durante o mês, foram realizadas diferentes atividades que fortaleceram a importância da campanha de prevenção ao suicídio no município

 

No dia 27 de setembro, a Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres de Mesquita realizou o último de uma série de eventos alusivos ao Setembro Amarelo, campanha nacional de prevenção ao suicídio, promovidos ao longo do mês. Com uma agenda que envolveu ações sociais, rodas de conversa e palestras informativas, a iniciativa de encerramento da campanha no município aconteceu na Igreja Evangélica Congregacional, na Coreia, e promoveu momentos de troca e dinâmicas interativas sobre valorização da vida, saúde mental e acolhimento.

 

Durante a palestra, foram destacadas a relevância do Setembro Amarelo e da conscientização coletiva do movimento, com falas que abordaram a necessidade de um olhar delicado e atencioso à saúde mental e ao acolhimento e atendimento empático a pessoas que enfrentam problemas relacionados às doenças mentais.

 

Ainda no contexto das campanhas nacionais, o evento também tratou da violência contra a mulher, em apresentação que incluiu informações essenciais da causa celebrada durante o Agosto Lilás. A palestra trouxe discussões sobre os tipos de atos que se enquadram como violência, sendo eles: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial, além das leis que protegem as vítimas e o papel do Centro Especializado de Atendimento à Mulher no enfrentamento à violência contra a mulher. Para finalizar o evento, a psicóloga do CEAM, Catarine Azevedo, realizou uma dinâmica interativa com os participantes, que puderam expressar seus apoios às mulheres que já passaram por situações de violência.

 

“Cada vez que entro em um espaço para tratar desses temas, percebo, nos olhares, nas perguntas e até nos silêncios o quanto as pessoas carregam histórias, dores e esperanças. Ao falar sobre assuntos como esses, não estamos tratando de algo distante: são realidades que, muitas vezes, estão dentro de nossas casas, no nosso convívio, mas permanecem invisíveis. Poder levar conhecimento e acolhimento nesses momentos é, de certa forma, também oferecer voz a quem precisa”, declara Catarine.

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