7 de outubro de 2025
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Brasil conquista Mundial Paralímpico de Atletismo e Jerusa bate recorde com 13 medalhas

Jerusa Geber entrou para a história do atletismo brasileiro, neste domingo (5). A atleta paralímpica conquistou o bicampeonato da categoria 200m T11 e somou seu 13º pódio em campeonatos mundiais. Dessa forma, ela superou a lenda Terezinha Guilhermina e tornou-se a maior medalhista do Brasil na competição.

Thalita Simplício também ficou no pódio da categoria e ficou com o bronze. Com 15 ouros e 44 medalhas totais, delegação brasileira supera a China e encerra a participação em Nova Déli, na Índia, em primeiro no ranking geral.

Em apenas 24s88, Jerusa fez seu melhor tempo na temporada e conquistou a medalha de ouro. Ao lado do guia Gabriel Garcia , nos 200m T11 9classe destinada aos atletas com deficiência visual), a velocista teve ótima largada e superou sem sustos a chinesa Liu Yiming, que finalizou em 25s54, que ficou com a prata. Com 25s97, Thalita Simplício levou o bronze.
“Estou muito feliz: os dois objetivos concluídos com sucesso. Que eram o tetra e sair daqui como a maior medalhista. Estou muito feliz, estou saindo sem nenhuma dor, nenhuma lesão. Agradeço a todos que torceram. Agradeço ao Gabriel, que treina muito e está preparado para correr sempre ao meu lado. Campeonato Mundial concluído com muito sucesso. É claro que eu quero penta, quero hexa, quero tudo. Até onde eu aguentar, quero ir”, comentou Jerusa após a prova.

Aos 43 anos, Jerusa possui sete ouros, cinco pratas e um bronze em mundiais paralímpicos. Sendo a maior medalhista entre homens e mulheres na competição de atletismo. Nesta edição, a brasileira ainda conquistou o tetracampeonato dos 100m T11.
No encerramento do Mundial Paralímpico de Atletismo, em Nova Déli, Edenilson Roberto conquistou o bronze no arremesso do peso F63 com a marca de 14,96m, enquanto Maria Clara Augusto brilhou novamente ao garantir a prata nos 200m T47, com 24s77, seu melhor tempo na temporada. A velocista somou três pódios na competição — ouro nos 400m e duas pratas, nos 100m e nos 200m — e terminou como a atleta brasileira mais premiada no torneio.

Com os resultados deste domingo, o Brasil fechou sua participação no topo do quadro de medalhas pela primeira vez na história, com 15 ouros, 20 pratas e 9 bronzes, totalizando 44 medalhas. O país superou a China, que obteve mais pódios (52), mas menos ouros (13), e o Irã, terceiro colocado com 9 ouros e 16 medalhas. Apesar de já ter batido recordes de ouros (19 em Kobe 2024) e pódios (47 em Paris 2023), o Brasil nunca havia alcançado o primeiro lugar geral.

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