22 de setembro de 2025
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PF busca suspeitos de fraudes por meio do aplicativo Caixa Tem

A Polícia Federal realiza, nesta sexta-feira (19), a segunda fase de uma operação para desarticular uma quadrilha especializada em fraudes por meio do aplicativo Caixa Tem. Segundo as investigações, funcionários eram aliciados para dar acesso a contas das vítimas.
A Operação Farra Brasil 14 busca cumprir seis mandados de prisão contra suspeitos de integrar o grupo. Os policiais atuam em Niterói, São Gonçalo e Cachoeiras de Macacu, todas cidades da Região Metropolitana.
Investigações da Delegacia da PF em Niterói revelaram que a organização cooptava funcionários da Caixa e de Lotéricas para, mediante propina, viabilizar o acesso indevido a contas sociais de terceiros por meio do aplicativo Caixa Tem. A PF identificou que o grupo chegou a transferir mais de R$ 300 mil para um único funcionário.
A maior parte das vítimas é beneficiária de programas sociais do Governo Federal, mas as fraudes também atingem o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o Seguro Desemprego, todos geridos por meio do aplicativo.
De acordo com a Coordenação de Repressão a Fraudes Bancárias Eletrônicas da Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos da PF, já foram registrados cerca de 749 mil processos de contestação desde a criação do Caixa Tem, em abril de 2020. Nesse contexto, a Caixa já realizou o ressarcimento de pouco mais de R$ 2 bilhões.
A ação desta sexta é realizada em conjunto com a Corregedoria da Caixa e a Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção à Fraude, também da instituição.
Os suspeitos são investigados pelos crimes de organização criminosa, furto qualificado, corrupção ativa, corrupção passiva e inserção de dados falsos em sistemas de informação.
Na primeira fase da operação, realizada em abril deste ano, foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão, além da imposição de medidas cautelares diversas da prisão para 16 investigados.
Procurada, a Caixa informou que, quando identificado indícios de ilícitos, atua conjuntamente com os órgãos de segurança pública nas investigações e operações que combatem tais ocorrências. As informações desses casos são repassadas exclusivamente à PF e demais órgãos competentes para análise e investigação.

“O banco aperfeiçoa, continuamente, os critérios de segurança de acesso aos seus aplicativos e movimentações financeiras, acompanhando as melhores práticas de mercado e as evoluções necessárias ao observar a maneira de operar de fraudadores e golpistas, e monitora ininterruptamente seus produtos, serviços e transações bancárias para identificar e investigar casos suspeitos”, destacou a instituição.

Informações sobre segurança podem ser consultadas no site da Caixa.

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