Poluição sonora: Câmara do Rio debate como o ruído pode afetar a saúde humana
No corre corre frenético de um dos maiores centros urbanos do mundo, como é o Rio de Janeiro, o barulho nunca para. São milhares de ônibus, motos, carros, congestionamentos agitados por buzinas, canteiros de obras com batidas de ferramentas e instrumentos frequentes, bares lotados com conversas ou música alta. Sons que até fazem parte do ecossistema da cidade, mas quando o excesso de ruído é constante, ele deixa de ser só um incômodo: passa a ser uma ameaça à saúde mental.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera, por exemplo, que o limite seguro para o barulho do trânsito é 53 decibéis. Acima desse valor, os riscos de ansiedade e estresse aumentam de forma significativa.
Um estudo recente realizado na Finlândia mostrou que a exposição corriqueira ao barulho do trânsito aumenta o risco de desenvolver depressão e ansiedade. A pesquisa analisou mais de 114 mil jovens e confirmou: acima do apregoado pela OMS, o ruído se torna um estressor psicológico importante.
Os efeitos podem ser silenciosos, mas profundos: noites mal dormidas, dificuldade de concentração e maior vulnerabilidade a transtornos mentais, como vão explicar as especialistas que participam do Câmara Rio Debate da próxima terça-feira (16/09), às 20h. O estúdio recebe a doutora em fonoaudiologia Márcia Soalheiro e a médica otorrinolaringologista Priscila Dias. O programa tem ainda a participação especial de Marta Ribeiro Valle Macedo, arquiteta e urbanista.
Toda a programação da emissora pode ser acompanhada ao vivo pelo YouTube da Rio TV Câmara ou pelo canal 10.3 da TV aberta. Confira outros destaques da semana: