25 de agosto de 2025
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Maior plataforma de petróleo do Brasil dá início às operações no Campo de Búzios

FPSO Almirante Tamandaré tem capacidade para processar 225 mil barris de petróleo e 12 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, e vai operar no Campo de Búzios, na Bacia de Santos

O navio-plataforma (FPSO, na sigla em inglês) Almirante Tamandaré, maior unidade de produção offshore do Brasil, iniciou suas operações neste sábado (15/2), no Campo de Búzios, na Bacia de Santos. Com capacidade para processar 225 mil barris de petróleo e 12 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, a plataforma marca um novo avanço na produção nacional.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou a importância da nova plataforma para a expansão da produção nacional com inovação e sustentabilidade. “A entrada em operação do FPSO Almirante Tamandaré é mais um passo importante para fortalecer a produção de energia no Brasil. Essa plataforma tem tecnologia de ponta para produzir mais com menos impacto ambiental, utilizando sistemas modernos para reduzir emissões e otimizar o uso de energia. Isso reforça nosso compromisso com o desenvolvimento do setor de óleo e gás em bases sustentáveis”, afirmou.

Autorizado a operar pela primeira vez pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nessa sexta-feira (14/2), o FPSO Almirante Tamandaré fortalece a expansão da produção nacional de petróleo. O Brasil, que hoje produz 3,5 milhões de barris por dia, deve alcançar 5,3 milhões até 2030, impulsionado pela chegada de 16 novas plataformas do tipo FPSO. Esse crescimento não só amplia a oferta de energia, mas também movimenta a economia, com a previsão de crescimento dos atuais 600 mil para 900 mil empregos diretos e indiretos nos próximos anos.

FPSO

As plataformas do tipo FPSO (Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência) são essenciais para a exploração de petróleo em alto-mar. Essas unidades processam o óleo extraído, armazenam temporariamente a produção e permitem o escoamento para navios ou dutos. Sua mobilidade e tecnologia avançada tornam viável a operação em águas profundas e ultraprofundas, como as da Bacia de Santos, garantindo maior eficiência na produção e no abastecimento de energia.

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