12 de outubro de 2025
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Ferros-velhos do RJ são obrigados a etiquetar todas as peças comercializadas para minimizar roubos e furtos

Os ferros-velhos do Rio de Janeiro passam a ter obrigação de colocar etiquetas individuais em todas as peças que põem à venda. O objetivo é rastrear a procedência e a destinação do material, ajudando a evitar roubos e furtos.

A medida está em vigor desde domingo (1°) e, de acordo com o Detran, os proprietários desses estabelecimentos terão prazo de 90 dias para se adequar às novas regras de etiquetagem, que comprova a origem lícita do material comercializado.

As etiquetas devem ter elementos de segurança como hologramas, código de barras e QR Code – que vão identificar o veículo de origem de cada peça.

Uma força-tarefa com o Detran, Polícia Civil, Polícia Militar, secretaria de Fazenda do RJ e Instituto do Meio Ambiente (Inea) fiscalizam os estabelecimentos irregulares e fecham os ferros-velhos que vendem peças de procedência duvidosa e contaminam o solo com óleo.

Desde junho, os donos das 27 empresas que já possuem registro junto ao Detran-RJ vinham sendo treinados a usar o sistema de rastreamento de peças usadas e de sucatas.

Há outros 110 ferros-velhos com processos de credenciamento em andamento, e mais 200 já manifestaram interesse de trabalhar dentro da legalidade.

Os donos dos ferros-velhos receberam manuais sobre como cadastrar as peças no sistema do Detran e todos foram orientados a emitir notas fiscais de tudo o que for comercializado.

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