FGV divulga cálculo inédito dos impactos do legado olímpico no Rio de Janeiro 

 

 

Eduardo Paes participa de coletiva na FGV para apresentação do estudo

“Legado dos Jogos Olímpicos Rio 2016: Impactos Econômicos” 

 

No dia 23 de julho, às 10h, a FGV lança os resultados de uma pesquisa realizada com o objetivo de avaliar os legados dos investimentos concebidos no âmbito dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Legado dos Jogos Olímpicos Rio 2016: Impactos Econômicos é o primeiro estudo a quantificar os impactos econômicos dos Jogos em uma perspectiva mais ampla, que inclui tanto empreendimentos estritamente ligados ao evento, quanto aqueles viabilizados por seu contexto, especialmente em infraestrutura urbana, mesmo que implementados depois. Passados oito anos do evento, a conclusão é de que a prefeitura do Rio entregou um dos Jogos Olímpicos mais eficientes da história em termos do uso racional do dinheiro público.

Os empreendimentos viabilizados no âmbito das Olimpíadas causaram uma série de impactos ao longo de toda a economia local e regional, atingindo regiões, setores e agentes que, à primeira vista, não seriam alvo das políticas e investimentos previstos. Vale destacar que a maior parte dos recursos mobilizados nesse contexto veio da iniciativa privada, sobretudo de Parcerias Público-Privadas (PPPs) e concessões.

O estudo considerou dois grupos de investimentos: legados finalizados para os Jogos 2016, e legado em andamento ou expansão. Este último grupo inclui projetos que foram concebidos no contexto das Olimpíadas, foram interrompidos temporariamente em função de aspectos conjunturais e, posteriormente, retomados. Foram incluídos no escopo das análises os efeitos dos investimentos públicos e privados, incluindo os resultados de sua contínua operação.

Liderado pelos economistas Daniel da Mata e Joelson Oliveira Sampaio, da Escola de Economia de São Paulo da FGV, e por Bruno Rodas Borges Gomes de Oliveira, da FGV Conhecimento, o trabalho conta, ainda, com análises temáticas realizadas por especialistas, alguns deles que tiveram atuação estratégica no período de planejamento e gestão dos Jogos. É o caso de Maria Silvia Bastos Marques, então presidente da Empresa Olímpica; do general do Exército Fernando Azevedo e Silva, presidente da Autoridade Pública Olímpica à época; e de Rafael Lisbôa Salgado Pinha, responsável pela estratégia de comunicação da cidade para os grandes eventos internacionais no período, como Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Também colaboram na publicação Ilan Cuperstein, Diretor Regional para a América Latina do C40 Cities, e as pesquisadoras da PUC-Rio, Alessandra Baiocchi e Leila Toledo Martinho.

O lançamento se dá às vésperas dos Jogos Olímpicos de Paris, cuja abertura será no dia 26 de julho, e ocorrerá no Centro Cultural da FGV, Praia de Botafogo, 186, para imprensa e convidados.

 

 

 

 

 

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