Veja quem são os 5 mortos na invasão ao Congresso dos EUA
O protesto de apoiadores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que terminou com a invasão ao Capitólio, sede do Congresso americano, deixou cinco pessoas mortas.
O agente de segurança do Capitólio sonhava em ser policial. A veterana da Força Aérea era fervorosa defensora de Trump e foi baleada. Um dos mortos vendia cangurus vestidos como o presidente americano e sofreu um derrame. Outro falava com a esposa ao telefone quando teve um ataque cardíaco.
Veja quem são e em quais circunstâncias eles perderam a vida:
Brian Sicknick
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Brian Sicknick era policial do Capitólio desde 2008 e foi espancado e morto pelos apoiadores de Trump. Natural de South River, Nova Jersey, Sicknick serviu na Guarda Aérea Nacional em seu estado e sua família diz que servir à carreira policial era seu grande sonho.
Segundo o jornal “The New York Times”, Sicknick foi atingido na cabeça por um extintor de incêndio. A polícia do Capitólio diz que ele chegou a voltar ao escritório da sua divisão, mas “desabou” e “foi levado a um hospital local, onde sucumbiu aos ferimentos”.
Ashli Babbitt
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Ashli Babbitt, de 35 anos, era veterana da Força Aérea americana e foi baleada e morta por um agente da polícia do Capitólio enquanto escalava uma janela quebrada que levava dentro do Congresso americano.
Babbitt tinha uma bandeira Trump amarrada em seu pescoço e estava sendo levantada por outros manifestantes quando foi atingida por um tiro. Em suas redes sociais, ela endossava teorias de conspiração e alegações não comprovadas de fraude na eleição americana.
Nascida em San Diego, Califórnia, ela serviu duas vezes no Afeganistão e no Iraque e em missões com a Guarda Nacional no Kuwait e no Catar. Babbitt havia se casado recentemente e trabalhava em uma empresa de serviços de piscina com o marido, Aaron Babbitt.
Kevin Greeson
Kevin Greeson, tinha 55 anos, era natural de Atenas, Alabama, e estava falando ao telefone com sua esposa quando sofreu um ataque cardíaco no lado oeste do Capitólio, segundo o “New York Times”.
Kristi Greeson disse em uma entrevista o marido tinha pressão alta e ela não queria que ele viajasse para o protesto, mas Kevin acreditava que a eleição havia sido roubada.
Sua família disse em comunicado que Greeson era um bom pai e entusiasta de motocicletas e “não estava lá para participar de violência ou tumulto, nem tolerou tais ações”, Mas o canal de televisão NBC revelou que ele fez várias postagens combativas nas redes sociais, defendeu um grupo de extrema-direita e escreveu em uma publicação em dezembro: “Carregue suas armas e vá para as ruas!”.
Rosanne Boyland
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Rosanne Boyland, tinha 34 anos e nasceu em Kennesaw, na Geórgia. Ela defendia fervorosamente o presidente americano nas redes sociais, se agarrou às falsas alegações de que Trump venceu a eleição e seguia teorias conspiratórias infundadas do QAnon, disseram familiares à Associated Press.
Sua família disse que Boyland estava se recuperando do vício em drogas e passou a acreditar em conspirações online. Eles discordaram da viagem para Washington e pediram que ela não fosse.
Ainda não está claro como ela morreu, segundo o “New York Times”. Um amigo disse aos familiares que Boyland foi pisoteada dentro do Capitólio durante confrontos entre manifestantes e a polícia. Sua irmã diz que um detetive da polícia lhe informou que ela desmaiou na Rotunda do Capitólio.
Justin Cave, seu cunhado, disse a um canal de televisão que Trump tinha alguma responsabilidade pela morte de Boyland, pois a retórica do presidente incitou um motim “que matou quatro de seus maiores fãs”.
Benjamin Philips
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Benjamin Philips, de 50 anos, era fundador do site pró-Trump chamado Trumparoo e vendia bonecos de cangurus vestidos como o presidente americano em seus comícios. Ele dirigiu uma van com outros apoiadores de Trump da Pensilvânia até Washington D.C..
Philips sofreu um derrame, disseram ao jornal “The Philadelphia Inquirer” quem o acompanhava. Mas circunstâncias exatas de sua morte ainda não estão claras e sua família não se pronunciou até o momento.