Polícia monitora ameaças de ataques a escolas fluminenses
As políciais do Rio de Janeiro investigam ameaças de ataques à escolas fluminenses que, recentemente, têm circulado nas redes sociais e em aplicativos de troca de mensagens. O Setor de Inteligência da Polícia Militar monitora e busca dados para identificar os autores das intimidações, enquanto a Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar a existência de jogos virtuais ou “qualquer outro meio eletrônico que produzam conteúdos relacionados a possíveis atentados à unidades de ensino”. A medida foi determinada pelo governador Cláudio Castro.
Segundo a PM, além das investigações, a Patrulha Escolar e outros tipos de policiamento seguem intensificando o patrulhamento em áreas de denúncia. Os Centros de Operações do Serviço 190 também seguem em alerta quanto às situações de emergência. Em um vídeo publicado neste domingo (9), o tenente-coronel Ivan Blaz tranquiliza profissionais de educação, alunos e responsáveis sobre as ameaças às escolas.
“Para que todos fiquem tranquilos, principalmente as escolas, nós já estamos com policiamento preventivo estabelecido, já fizemos contato com as UPPs da área e estamos trabalhando em parceria com a direção das escolas. Então, fiquem tranquilos, que amanhã é segunda-feira, dia de aula”, declarou o comandante do 6º BPM (Tijuca).

Na manhã desta segunda-feira (10), há equipes da Patrulha Escolar e de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) posicionadas em instituições de ensino dos bairros da Tijuca, Leme, Marechal Hermes, Campo Grande, Grajaú, Vila Isabel e Lins de Vasconcelos, na capital fluminense, além de escolas dos municípios de Campos dos Goytacazes e Casimiro de Abreu, no interior do Rio.